As dificuldades de aprendizagem sofridas por crianças e adolescentes no decorrer do período escolar, atualmente, aumentam a procura por profissionais especializados na área.
Um deles é o Psicopedagogo que trabalha a dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de déficit de atenção (TDA) e hiperatividade (TDAH).
Para que o profissional chegue a uma conclusão do caso é realizada uma investigação da queixa que o paciente apresenta, onde são analisadas as situações presente no paciente, os fatos existentes desde a gravidez e as expectativas para o futuro, abrangendo as áreas cognitiva, afetiva e pedagógica, por meio de entrevista de ANAMNESE, sessões lúdicas, provas e testes.
"Cada pessoa é um caso diferenciado e, por isso, mudanças acontecem durante os atendimentos", afirma a Psicopedagoga Renata Constantino, de Matão(SP).
Após o diagnóstico,o próximo passo para o profissional psicopedagogo é o prognóstico e a devolutiva, desenvolvendo técnicas remediativas, orientando pais e professores, estabelecendo contato com outros profissionais das áreas psicológicas, psicomotora, fonoaudiológica e educacional, pois tais dificuldades são multifatoriais em sua origem e, muitas vezes, no seu tratamento.
Em relação ao atendimento psicopedagógico, Renata diz ainda que as quantidades de sessões e o trabalho desenvolvido serão diferenciados para cada paciente em virtude dos distúrbios ou dificuldades não serem as mesmas e cada pessoa ter o seu tempo para aprendizagem.
Sendo que segundo o código de ética da Associação Brasileira da Psicopedagogia “é um campo de atuação em saúde e educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio – família, escola e sociedade – no seu desenvolvimento”.
Segundo o neurologista Marco Antonio Arruda, de Ribeirão Preto (SP), é de extrema importância conhecer os benefícios da Neuroeducação e compreender que o cérebro pode ser modificado pela prática Pedagógica."Hoje, conhecemos melhor quais as áreas e os circuitos cerebrais encontram-se deficientes e os genes envolvidos nos transtornos. Avanço equivalente houve no tratamento, os medicamentos e terapias utilizados mostram-se cada vez mais eficazes",finaliza.
Mais informações podem ser obtidas no site da associação brasileira de Psicopedagogia www.abpp.com.br.
Matéria publicada no site da UNIARA na Ageuniara, escrita por Fagner Pereira.
É muito importante que o diagnóstico de crianças com dificuldades seja feito o mais rápido possível, e para isso é necessário que o educador tenha um olhar diferente para os seus alunos, a fim de ajudá- los nas suas dificuldades. Muito Interessante o post.
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